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Zero Trust exige mais que uma SOLUÇÃO: a vez da governança de identidade

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Com a velocidade da evolução digital, novos conceitos surgem o tempo todo. E você provavelmente já ouviu falar em Zero Trust — talvez em uma reunião, num evento ou numa apresentação de fornecedor que garantiu que o produto dele “tem Zero Trust” embutido, não é? Pois é. Não duvido que a solução tenha, mas o ponto é que Zero Trust vai muito além de uma função ou etiqueta comercial. Sem uma governança de identidade bem estruturada, Zero Trust vira só mais um jargão legal de ser usado — e, pior, você será cobrado por uma segurança que nunca se materializou mas que foi vendida.

O que é Zero Trust, afinal?

Zero Trust é uma abordagem de segurança que parte do princípio de “nunca confiar, sempre verificar”. Nenhuma entidade — nem mesmo usuários internos ou dispositivos corporativos — deve receber acesso automático. Cada solicitação precisa ser avaliada com base em contexto, como localização, dispositivo, horário e comportamento.

Contudo, essa lógica só se sustenta quando a organização sabe com clareza quem está realizando a solicitação. E isso exige governança de identidade.

Identidade é o novo perímetro

Em ambientes cada vez mais distribuídos, com colaboradores remotos, integrações com terceiros (Aqui vale um ponto de atenção), uso de SaaS, múltiplas nuvens, identidades não humanas, permissão de acesso para IA e a possibilidade de escalonamento de privilégios com usuários orgânicos, o perímetro tradicional de segurança deixou de existir. A identidade passou a ser a chave para a adentrar no perímetro corporativo.

Se você não consegue:

  • Identificar claramente quem são os usuários da sua rede, sistema, infraestrutura, banco de dados etc.,
  • Saber quais acessos eles têm (e por quê),
  • Monitorar comportamentos anômalos,
  • Revogar acessos rapidamente quando necessário…

… então a aplicação de MFA, microsegmentação ou monitoramento poderá mitigar riscos, mas o residual continuará alto. O modelo Zero Trust simplesmente não se sustenta somente com ferramentas.

Governança de identidade: o alicerce invisível

A governança de identidade vai muito além de autenticar usuários. Ela envolve:

  • Provisionamento automatizado (entradas e saídas de usuários);
  • Gestão de ciclo de vida de identidades (funções, cargos, transições);
  • Revisões periódicas de acesso;
  • Controle, indicadores e documentação;
  • Políticas baseadas em risco;
  • Suporte em processos de Disaster Recovery;
  • Visibilidade, rastreabilidade de ações etc.

Sem isso, você corre o risco de aplicar políticas de Zero Trust em cima de uma base frágil e desorganizada — e é justamente por isso que nasce a OwlID: para apoiar as empresas nesse processo..


Por onde começar?

Se sua organização quer aplicar Zero Trust de verdade, comece por organizar as identidades:

  1. Faça um inventário completo dos usuários e seus acessos. (CONHEÇA SUAS IDENTIDADES)
  2. Estabeleça processos e controles claros de entrada, movimentação, saída etc. (CONTROLE)
  3. Automatize sempre que possível.
  4. Implemente ferramentas de Identity Governance & Administration (IGA). (GOVERNE)
  5. Reforce o monitoramento e a auditoria contínua. (MONITORE)
  6. Treine as pessoas (CONSCIENTIZE)

Conclusão

Zero Trust é mais do que uma solução de segurança: é uma mentalidade que exige governança, disciplina, controle e visibilidade. E tudo isso começa pela identidade.

Sem governança de identidade, o Zero Trust vira apenas um conceito — e não uma prática real de proteção.

A verdadeira segurança começa quando você conhece suas identidades, identifica seus riscos e possui um plano documentado.

Quer conversar sobre esse processo? Fale com a gente. Estamos prontos para apoiar. acesse OWLID